En Castellano abajo en el sótano... Aquí, en Portugesssssssssh con una musica ki kiris ki ti digui...
vía youtube
Por que não acorrem como sempre nossos ilustres oradores
a brindar-nos com o jorro feliz de sua eloqüência?
Porque hoje chegam os bárbaros
que odeiam a retórica e os longos discursos.
Por que de repente essa inquietude
e movimento? (Quanta Gravidade nos rostos!)
Por que esvazia a multidão ruas e praças
e sombria regressa a suas moradas?
Porque a noite cai e não chegam os bárbaros
e gente vinda da fronteira
afirma que já não há bárbaros.
E o que será agora de nós sem bárbaros?
Talvez eles fossem uma solução afinal de contas.
KONSTANTINOS KAVÁFIS
Durante a década de 1970 e, também, na primeira metade dos anos 1970 uma série de manifestações populares mudou o curso de vários países mundo afora, inclusive do Brasil. Entre os dias 06 e 14 de maio de 2008 pesquisadores baianos rememoram estes fatos no ciclo de debates e mostra de filmes intitulado "Maio de 68 - Dos 40 anos do levante juvenil às leituras do mundo contemporâneo", na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A intenção foi fomentar uma discussão diferenciada e multidisciplinar sobre as contestações daqueles anos a partir de depoimentos de participantes das manifestações e de pesquisadores, cujas análises delinearam os impactos, até os dias atuais, de acontecimentos como a Primavera de Praga, os movimentos pacifistas contra a Guerra do Vietnã, os conflitos pelos direitos civis dos negros estadunidenses, a queima de sutiãs pelas mulheres, o levante estudantil em Paris, o movimento hippie, a reação contra os estudantes no Zócalo (na Cidade do México), os conflitos no bar Stonewaal em New York e, ainda, as lutas contra a ditadura militar brasileira pós-golpe de 1964. O presente Poema Falado resultou do material audiovisual utilizado naquela ocasião e pretende levantar as seguintes questões: onde foram parar as utopias das décadas de 1960 e 1960? Que significado tem a rebeldia no mundo contemporâneo? O que será de nós sem os bárbaros?
a brindar-nos com o jorro feliz de sua eloqüência?
Porque hoje chegam os bárbaros
que odeiam a retórica e os longos discursos.
Por que de repente essa inquietude
e movimento? (Quanta Gravidade nos rostos!)
Por que esvazia a multidão ruas e praças
e sombria regressa a suas moradas?
Porque a noite cai e não chegam os bárbaros
e gente vinda da fronteira
afirma que já não há bárbaros.
E o que será agora de nós sem bárbaros?
Talvez eles fossem uma solução afinal de contas.
KONSTANTINOS KAVÁFIS
Durante a década de 1970 e, também, na primeira metade dos anos 1970 uma série de manifestações populares mudou o curso de vários países mundo afora, inclusive do Brasil. Entre os dias 06 e 14 de maio de 2008 pesquisadores baianos rememoram estes fatos no ciclo de debates e mostra de filmes intitulado "Maio de 68 - Dos 40 anos do levante juvenil às leituras do mundo contemporâneo", na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A intenção foi fomentar uma discussão diferenciada e multidisciplinar sobre as contestações daqueles anos a partir de depoimentos de participantes das manifestações e de pesquisadores, cujas análises delinearam os impactos, até os dias atuais, de acontecimentos como a Primavera de Praga, os movimentos pacifistas contra a Guerra do Vietnã, os conflitos pelos direitos civis dos negros estadunidenses, a queima de sutiãs pelas mulheres, o levante estudantil em Paris, o movimento hippie, a reação contra os estudantes no Zócalo (na Cidade do México), os conflitos no bar Stonewaal em New York e, ainda, as lutas contra a ditadura militar brasileira pós-golpe de 1964. O presente Poema Falado resultou do material audiovisual utilizado naquela ocasião e pretende levantar as seguintes questões: onde foram parar as utopias das décadas de 1960 e 1960? Que significado tem a rebeldia no mundo contemporâneo? O que será de nós sem os bárbaros?
Esperando a los Bárbaros en castellano:
Resultado del taller de teatro como recurso didáctico en el aula, organizado por la asociación cultural Teatro Abierto, el Aula de Teatro de la UAM y ADAL, durante el 3º Encuentro de Teatro Comunitario ETC_08.
¿Por qué reina de pronto esta inquietud
y confusión? (¡Qué graves se han vuelto los rostros!)
¿Por qué calles y plazas aprisa se vacían
y todos vuelven a casa compungidos?Porque se hizo la noche y los bárbaros no llegaron.
Algunos han venido de las fronteras
y contado que los bárbaros no existen.¿Y qué va a ser de nosotros ahora sin bárbaros?
Esta gente, al fin y al cabo, era una solución.
Fragmento de Esperando a los bárbaros, C.P. Cavafis (1904)
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